Marcus Faustini é do tipo faz-tudo. Tornou-se diretor de teatro ainda cedo e, com o tempo, também dirigiu documentários, escreveu livros (“Guia Afetivo da Periferia” e “O Novo Carioca”) e fundou a Agência Redes para Juventude, referência mundial no trabalho de capacitação de jovens de periferia. Numa das entrevistas mais ricas que já fizemos aqui no Infame, ele fala sobre a sua criação no ambiente periférico do Rio de Janeiro, o estigma depositado sobre o morador dessas áreas urbanas, os desafios experimentados por tais pessoas e caminhos pelos quais essa fatia de excluídos sociais pode ganhar espaço em nossa sociedade.