“Eu sempre digo: você não é obrigada a gostar, mas pelo menos respeitar, né… Então, a luta delas é muito grande. O Brasil é o país que ocupa o primeiro lugar na questão de assassinatos a esse público. É muito triste o que a gente vê…O preconceito não é nem velado”, diz Naira, assistente social e coordenadora do Projeto Além do Arco-íris, do AfroReggae (RJ).
Estivemos no Rio de Janeiro para conhecer o projeto, quem trabalha com um grupo de travestis, transexuais e transgêneros e realiza reuniões semanais, proporcionando encontros com profissionais das mais diversas áreas como advocacia, assistência social, psicologia e saúde, para permitir a socialização e empoderamento.
Além de Naira, falamos Bruna Bragança, integrante do projeto, para conhecer melhor o trabalho realizado por eles. Elas falaram de preconceito, das barreiras e privações, das atividades que promovem acolhimento, troca, transformação, auto-estima, respeito e inserção das integrantes na sociedade para que elas possam transitar livremente, de forma igualitária, e aturar, cada vez mais, com todo o seu potencial.