Luiz Rogério Casanova foi preso por causa de uma ligação telefônica de 23 segundos. Um pedido de socorro de um antigo amigo, com quem perdera o contato havia anos. O problema é que o ex-amigo era traficante. E pronto: foi o suficiente para que as autoridades ligassem Casanova e ele e o condenassem por “associação ao tráfico”. Cumpriu quase 4 anos de cadeia e em seguida passou a trabalhar no projeto Segunda Chance do Afroreggae no Rio de Janeiro, em que ajuda ex-detentos a encontrar oportunidades de trabalho: uma batalha diária contra o preconceito de um mercado que prefere não acreditar na reabilitação (e no seu poder de transformação social).