Infame

Médicos Sem Fronteiras: Quando a Humanidade Dá as Mãos

"Mesmo as pessoas que estiveram nas piores catástrofes humanitárias, ainda são pessoas que veem o lado positivo e falam: é, eu estava lá nesse lugar que realmente era horrível... mas... a gente fez isso, isso e isso. E depois de 9 meses, e depois de 1 ano, a situação era essa, essa e essa".

31 de maio de 2017

Cecília Hirata Terra é médica na organização internacional Médicos Sem Fronteiras há 3 anos. Formada pela Faculdade de Medicina da USP, com especialização em clínica médica, ela também é filha de médicos.

Ao contrário de grande partes dos médicos que estudaram com ela, porém, Cecília não optou pelo sistema privado de saúde. A jovem médica queria algo diferente: trabalhar para aqueles que vivem em locais onde o acesso à saúde é extremamente precário.

Logo decidiu se inscrever em um programa de Medicina da Família e fez as malas para atender pacientes no interior de Sergipe. Foi em um desses programas, em uma cidadezinha do Pernambuco, que ajudou um sueco, integrante do Médicos Sem Fronteiras e pôde conhecer melhor o trabalho da organização.

Não deu outra. Cecília decidiu vestir a camisa do MSF. Desde então, já passou por Sudão do Sul, Etiópia, Iraque, Síria, Uganda, Camarões e Nigéria, ficando em torno de 3 a 10 meses em cada local.

Nessa entrevista para o Infame, além de contar sobre as experiências e reflexões geradas pelo trabalho no MSF, Cecília dá a sua visão sobre o que ela acredita ser o papel da medicina no mundo.

Agradecimentos a Giuliana Damaris, departamento de comunicação de MSF.

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