Na primeira série de minidocumentários do Infame, a discussão da vez é o refúgio no Brasil. Após o boom midiático cobrindo a questão em 2015, muitas pessoas passaram a conhecer o assunto um pouco melhor, mas ainda assim como algo distante, nebuloso, perdido em algumas noções questionáveis. O brasileiro adora estrangeiros? Recebemos a todos muito bem? Quem são essas pessoas e porque saíram dos seus países? Há meios para inseri-los na nossa sociedade? Os 3 episódios da série parecem indicar algumas respostas para essas perguntas.
Segundo Episódio:
Não existe recepção sem reintegração. Sabendo disso, fomos em busca de bons exemplos de como inserir refugiados (e estrangeiros em geral) no contexto da sociedade brasileira, superando dificuldades materiais, culturais, preconceitos, dentre outras barreiras. Como resultado dessa busca, encontramos a municipal Escola Infante Dom Henrique, cujo diretor Claudio Marques Neto, com o apoio de sua equipe de professores, implementou, com extremo sucesso, um programa de inserção de filhos de estrangeiros no bairro do Pari, em São Paulo. O projeto incentiva alunos de outros países (em sua maioria bolivianos, mas também incluindo sírios, ganeses, angolanos, haitianos, etc.) a apresentarem suas culturas aos alunos locais e, dessa forma, inseri-los num contexto de empatia, aceitação e não-violência. Hoje o projeto é referência no Brasil e no exterior, já tendo sido elogiado e reconhecido pela Unesco (braço da ONU para as áreas de Educação, Ciência e Cultura), que convidou a escola para fazer parte do seu programa mundial de escolas integradas.
Assista os outros episódios desta série sobre Refúgio no Brasil:
Se você soubesse da minha história
O melhor que fiz